Numa exploração preliminar do romance dei-me com a contracapa onde em breves palavras chama-me a atenção, algumas apreciações de leituras, com destaque para o escritor Trajano Nankova Trajano que caracteriza-o como uma obra singular. Para Trajano, Sinay nos transforma em testemunhos do surgimento de uma basilar pedra para a leitura do novo posicionamento do romance angolano. Interessou-me a publicidade - passe o termo - e me pus a ler o romance, porque até Trajano é um escritor de vários recursos, com um domínio impressionante na arte poética. À medida que lia fui me desiludindo com a novata. É só uma escrita que carece ainda de pormenores que tornam o texto prazeiroso. Descritivo mas também também coloquial, esse texto não flui, dependente que está da sua precariedade - falo do conseguimento básico da elaboração da escrita para a sua validação estética.
Ngonguita pode estar a ser vítima de seus bajuladores, ou não, a ideia que me resta é de que essa gente lê pouco ou quase nada, o romance. Apenas isso, a reter: não cumpre com o princípio estético como instância primeira de qualquer obra literária... Ou quase nada.